Durante
a sua escapadinha a Coimbra, não deixe de visitar a magnífica Conímbriga.Siga o nosso guia essencial e planeie o seu roteiro passando
pelo Museu de Conímbriga e pelas suas ruínas romanas.
Ruinas de Conímbriga
As Ruínas de Conímbriga foram consagradas como monumento e património nacionais em 1910. Estima-se
que os Romanos estabeleceram-se em Conimbriga
na segunda metade do séc. I a.C., a Idade do Cobre. A romanização da população
indígena deu-se de forma célere e Conimbriga tornou-se numa próspera cidade até
ao século IX a.C. Durante este período, Conímbriga
foi um importante centro para o Império Romano, o que a torna num dos maiores
vestígios arqueológicos em Portugal, nos dias que correm.
Museu Monográfico de
Conímbriga
O Museu de Conímbriga abriu portas em
1962 com o intuito de dar a conhecer os objetos encontrados durante as
escavações arqueológicas que foram feitas nas Ruinas de Conimbriga e que se
realizam desde 1898. Toda a coleção comprova a evolução histórica deste lugar,
entre finais do século II a.C. e o séc. VI da era cristã.
Anfiteatro
O Anfiteatro era um edifício enorme com
cerca de 90 x 60 metros que albergava mais de quatro mil espectadores. À
entrada do recinto existia um total de seis túneis, três de cada lado. Este
espaço foi destruído no final do séc. III ou nos inícios do IV.
Atualmente, o Anfiteatro é um dos monumentos de
Conímbriga em melhor estado de conservação, devido a todo o seu piso inferior se
ter conservado sob os destroços da demolição.
Fórum
O Fórum
de Conimbriga foi descoberto durante as escavações arqueológicas que
decorreram entre 1964 e 1971. O Fórum
chegou a ser o centro do que foi o espaço urbano da cidade naquela altura,
ligado apenas por quatro ruas por onde passavam todos os eixos significativos
da cidade, como o Anfiteatro, a Praça Central e as Termas.
Numa das ruas
encontrava-se o arco quadrifronte que ligava a Praça ao Fórum. Neste recinto foi também erigido um Templo dedicado ao culto
dos imperadores divinizados e da sua família.
Termas
Nos
seus tempos áureos Conimbriga detinha três Termas
que datam da época de Augusto e de Flávio. São elas as Termas da Muralha, as
Termas do Aqueduto e as Grandes Termas do Sul.
As águas das termas eram
suportadas por um poço que existia a mais de meia légua do local. Em todas as Termas era obrigatório existir três
piscinas: uma de água fria, outra de água morna que servia de transição para
uma terceira que era de água quente. Fora dos banhos existia também um ginásio.